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Champagne Choque

Champagne Choque

Os bons cartazes, de tão maus que são

Ahhh os bons cartazes... Os avisos com erros ortográficos, palavras mal escritas e frases mal construídas nos restaurantes, nos cafés, na rua, por todo o lado. Quem não gosta? Há por aí tantos e tão bons. Tento sempre tirar fotografias quando vejo estas pérolas ao vivo, como estas duas:

 

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"Faça favor: mantenha a casa de banho ser limpa como fosse a sua! Obrigado! Faça o examplo aos seus filhos!"

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 "Atenção: esta casa de banho está variada!"

 

Lembrei-me destes Nobels dos cartazes de rua quando vi um artigo no buzzfeed sobre este assunto, com vários exemplos que partilho com vocês: 

 

Cartaz com problemas existenciais. 

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Posição de títulos infeliz...ou feita com humor!

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Afinal, podemos entrar ou não?

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É à vontade do freguês, consoante os gostos.

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Tudo com conta e medida.

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3 em 1 e finalmente ganhamos expressões faciais

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Cartaz indeciso.  

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Oi?

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É escrever como se fala. 

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Secalhar afastávamos um bocadinho as frases para não parecer mal. 

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Se as bicicletas quiserem fumar outros animais está tudo bem.

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Para terminar, vamos recordar esse grande momento da Olá em que ninguém viu o erro ortográfico nos cartazes dos gelados antes de serem distribuídos pelo país todo:

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LIFESTYLE | Uma semana boa para...

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Dar muitos beijinhos à vossa mãe no domingo e aproveitar para lhe cantar esta música. Que clássico.

 

Visitar o World Press Photo, que abre portas a 30 de Abril e vai até 24 de Maio, no Museu da Eletricidade, em Lisboa. 

 

Ir à Ovibeja, de 29 de Abril a 3 de Maio, em Beja. Entre as exposições de agricultura e animais, o que conta mesmo é a festa. Agenda de concertos aqui (este ano até o Anselmo lá vai)

 

Dar as boas-vindas ao MEO Out Jazz que finalmente volta aos jardins de Lisboa, todos os fins-de-semana, até Setembro.

 

Descobrir 10 refeições vegetarianas para levar na marmita.

 

Ficar a conhecer 5 truques para fotografar (bem) comida. 

 

Ler um conjunto de 15 frases que todas as mulheres estão fartas de ouvir. 

 

Ver esta notícia, que mostra que mãe é mãe, mesmo para quem tem a mania que é rebelde. 

 

Fazer esta receita, se gostam de pimentos, esparguete e novas formas de apresentar a refeição.

 

Dar uma volta pela Feira das Almas, dias 2 e 3 de Maio, em Lisboa. 

 

 

É, portanto, um fim-de-semana prolongado com muitos programas giros e coisas para fazer. Divirtam-se!

 

Então e o episódio em que o Derek Shepherd morre?

Já vi o fatídico episódio de Grey's Anatomy. Fui entupida com spoilers durante dois dias, portanto já sabia o que ia acontecer. Respirei fundo antes de carregar no play - é que a querida Shonda Rhimes (autora da série) já me fez chorar muito. Sou assim, pronto. Lágrima fácil em séries e filmes. Quem não se lembra do final de temporada em que o George morre e a Izzie é operada de urgência? Ou o final de temporada em que entra um maluco no hospital a disparar para tudo quanto é lado e mata uns quantos médicos? Ou quando o avião cai e a Lexie morre agarrada ao seu Mark? Já lhes aconteceu de tudo. E são sempre episódios emotivos, com boas escolhas de músicas que ainda nos deixam mais na m&%$#&. Por isso, já ia preparada mentalmente para a choradeira, apesar de achar que esta temporada, tanto como a última, está fraquinha. Volta Cristina Yang!!!

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Mas não me emocionei. Achei o episódio estúpido, os acontecimentos patetas. Tudo fez pouco sentido. Dizem que a Shonda andava chateada com o Patrick Dempsey, mas também não era motivo para isto. Ora vejamos:

 

  • Porque é que ele tinha que se meter por uma estrada secundária? Não podia esperar um bocadinho no trânsito? 
  • Porque é que nestas situações NUUUNCA há rede de telemóvel? 
  • Porque é que ele, depois do acidente, não pegou no seu carrinho e voltou para trás até uma zona com rede para pedir ajuda?
  • Como é que ele tirou a mulher de dentro do carro?!?
  • Se ali não havia rede como é que o telemóvel dele começa a tocar quando ele se está a ir embora?
  • Porquê parar o carro no meio da estrada para procurar o telemóvel?
  • Durante o tempo todo que andou ali a cuidar dos outros não passou ninguém. Porque é que o camião tinha que passar naquele momento?
  • Porque é que lhe tinham que calhar médicos bestas que não sabem o que fazem?
  • A sério que o neurocirurgião tinha que ter ido jantar? E tinha que ter demorar mil anos a chegar?
  • A sério que alguém que acabou de perder o marido consegue manter aquela calma? E ainda tem o altruísmo de dar conselhos à médica responsável pela morte dele e força para continuar a fazer o seu trabalho? NINGUÉM na vida real é assim. 

 

Pronto, depois entrou a música dos Snow Patrol, a Meredith começou a chorar e aí não me controlei. Mas só me emocionei nos últimos três minutos, que no resto do tempo estava parva com a estupidez de episódio que aquilo foi. 

 

25 de Abril

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Não era nascida em 1974, mas sempre ouvi as histórias de quem viveu essa época com emoção. Sempre quis saber mais, sempre li, sempre questionei pormenores, curiosidades, mais informação sobre esse dia e sobre o que veio depois. Por isso, fiquei entusiasmada quando o ano passado me deram várias reportagens sobre o 25 de Abril. Até porque eram reportagens um bocadinho diferentes do habitual. Uma delas baseava-se em perceber como a Revolução mudou o mundo da publicidade em Portugal, como abriu portas a produtos internacionais que antes não passavam as fronteiras, como deu mais liberdade às marcas para comunicarem com os consumidores, para investirem mais em publicidade, como fez o mercado abrir-se, mudar e crescer. Fiz muito trabalho de pesquisa, devorei arquivos televisivos, arquivos de muitas marcas importantes na altura, li muito e, sobretudo, entrevistei quem viveu aquela época de perto a nível de marketing e publicidade. Foi das reportagens que mais gostei de fazer até hoje. São essas que nos preenchem, que dão sentido ao que fazemos, que nos permitem contar histórias que merecem ser contadas. Fiz também outra sobre os 75 anos da Rádio Renascença, de onde saiu a senha que deu início à Revolução: os primeiros versos da música “Grândola Vila Morena”, de Zeca Afonso, até hoje um dos grandes hinos do 25 de Abril. 

Se já sabia muito sobre aquele dia de 1974, que hoje nos parece longíquo, fiquei a sentir-me mais próxima, quase como se tivesse feito também parte, mesmo não tendo. Foi a minha contribuição para as comemorações dos 40 anos. Nso 50 estaremos cá para fazer mais e melhor. 

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