Esta semana estreou o filme "A idade de Adaline". Já tinha visto o trailer e já tinha lido a sinopse que falava de uma mulher que, depois de um acidente de carro, deixa de envelhecer e passa oito décadas com a mesma idade, 29 anos. Parecia-me interessante, ainda que a protagonista fosse a Blake Lively (long live Gossip Girl) e toda a gente sabe que ela não é uma actriz espectacular. Mas metia também o Harrison Ford e, portanto, decidi ir ver no dia em que estreou.
O filme vê-se bem, mas é um bocado o que se está à espera. Definitivamente ela ainda tem muito que crescer como actriz, isso é notório, e acaba por tirar profundidade à história. Apesar de, no geral, ter gostado, a meio já estava a prever o desfecho. Não vou contar o final para não ser spoiler, mas aconteceu exatamente o que estava à espera e isso chateia-me um bocado. Gosto de ser surpreendida e isso aqui não aconteceu. Mas apesar de não ser uma obra-prima da sétima arte, entretém durante uma hora e meia e faz o seu papel enquanto filme romântico.
Ultimamente, quando vejo um filme, tenho previsto os finais e acerto quase sempre (o último que me surpreendeu mesmo foi o Gone Girl). Também me tem acontecido o mesmo com alguns livros. Não sei se sou eu que já vi muita coisa ou se são os autores que andam com falta de imaginação e criatividade.
Já há muito que se esperava o novo bebé real, com muitas apostas sobre o dia do seu nascimento e umas notícias falsas pelo meio a baralhar o coraçãozinho dos britânicos. Não quis nascer em Abril, para se escapar às águas mil, mas mal começou Maio não se fez esperar. Nasceu hoje de manhã!
O nascimento estava previsto para 23 de abril, segundo dizem, portanto o parto teve que ser induzido. E que melhor dia para o fazer que um sábado, ao fim de semana, para que o povo possa festejar à vontade?
Não é dia de trabalho, portanto os súbditos podem tirar o dia para comemorar a novidade, que já se sabe que eles vivem isto da monarquia como se da própria família deles se tratasse. O nascimento de um bebé da família real é um verdadeiro acontecimento e eles ficam eufóricos. Aposto que às 9h da manhã já estavam os pub's cheios de ingleses pálidos e barrigudos, com canecas de cerveja na mão e espuma no bigode para brindar à nova princesa.
Um nascimento que dá força à ideia de conto de fadas dos tempos modernos, com um casalinho de filhos para formar a família feliz. Eu confesso que sou fã do baby George, em grande parte por causa desta página de facebook que o satiriza como um bebé com a mania das grandezas e ai-que-nojo-odeio-plebeus. E faz-me rir.
E, como já há muito que não nascia uma menina, está a loucura instalada. É a neta da Lady Di e portanto já nasce com o amor todo que tinham pela antiga princesa. Seja qual for o nome da miúda, já se sabe que vão nascer milhares de homónimas nos próximos meses. Já que o George é a carinha do pai, então que a menina saia à mãe que é tão gira.
(Novidade para quem passar por aqui com menos que 18 anos: sim, existiam boysband antes dos One Direction. Não é que os 'N Sync fossem grande coisa - BSB team - mas os anos 90 eram assim).