Happy monday
Reparei agora que há uns dias ultrapassámos as 50 mil visualizações aqui no blog, com quase 35 mil visitas. Em pouco mais de três meses. Pode ser pouco para uns, eu fico super feliz.
Obrigado a quem passa por aqui. É bom ter-vos cá.
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Reparei agora que há uns dias ultrapassámos as 50 mil visualizações aqui no blog, com quase 35 mil visitas. Em pouco mais de três meses. Pode ser pouco para uns, eu fico super feliz.
Obrigado a quem passa por aqui. É bom ter-vos cá.
Notícia aqui.
O quê? Então mas o Michael Scofield não tinha ido desta para melhor? Não estava tudo resolvido? O que é que vão inventar agora?
Anda aí o boato que o Prison Break (transmitida entre 2005 e 2009) vai voltar em formato de mini-série, com 12 episódios, seis anos depois de se ter despedido do pequeno ecrã. Eu, como boa viciada que era - nas primeiras duas temporadas, depois esticaram a corda - fiquei de boca aberta.
Já andava nervosa com o regresso dos Ficheiros Secretos que terminou há 13 anos e que vai ter uma nova temporada de 6 episódios com o Mulder e a Scully, e agora isto. Uma pessoa assim não aguenta. Acha que as histórias já tiveram fim, que os personagens já ficaram quietinhos lá atrás e agora desenterram-nos para me mexerem com o coração - e com os horários, porque já não tenho tempo para ver as séries que estão agora no ar, quanto mais... Não se faz.
Se é para isso mandem mais 10 temporadas de Friends, mais 5 de How I Met Your Mother, ressuscitem The Newsroom e Donas de Casa Desesperadas, Gossip Girl e Mr. Bean. Agradecida.
A propósito deste assunto e acrescentando um item à lista da Maria, sinto que estou/estamos out. Hoje em dia está in NÃO ter um blog.
Gosto de ver o que as pessoas lêem, gosto de ler as opiniões e críticas que têm dos livros, seja em blogues ou em canais literários. E por isso, porque não falar do que leio também aqui? Vou tentar, todos os meses, fazer um post sobre o que li no mês anterior. Começamos com Maio. Foram boas leituras, no geral.
Contos - Oscar Wilde
Que livro delicioso! Nunca tinha lido nada de Oscar Wilde e acho que comecei bem. São nove contos, publicados em 1888, que "foram escritos em parte para crianças e em parte para aqueles que mantiveram as capacidades infantis de admiração e alegria", segundo o próprio autor. É um livro saboroso de ler, mesmo enquanto adultos. Aliás, especialmente enquanto adultos. Faz-nos entrar nas estórias, dar asas à imaginação, voltar a uma doçura inocente misturada com um choque de valores entre o bem e o mal. Nem todos têm um final feliz, mas todos têm mensagens e ensinamentos importantes e que vale a pena lembrarmo-nos na correria do dia-a-dia.
Há muitos anos que não lia um livro de contos e decidi que este era o ano em que voltava a este género, até porque está presente no 2015 Reading Challenge. Encontrei esta edição da Relógio d'Água, de 2001, em casa dos meus pais e roubei-a para mim. Vai ser daqueles a que vou voltar muitas vezes.
Até ao fim do mundo - Maria Semple
Um livro de 2012, super divertido. Não vou negar que a capa me chamou muito a atenção e já tinha ouvido críticas positivas da obra.
Sabemos desde logo que a personagem principal, Bernadette Fox, desaparece. Por isso acho que o título original é bem melhor que o português. Vamos conhecendo melhor a personagem ao longo dos capítulos, o seu passado, a rotina diária, a personalidade peculiar, o mau feitio, o desprezo por pessoas em geral. É uma ex-arquiteta famosa, que mora com o marido e a filha, Bee, em Seattle, é sarcástica e tem pouca paciência para as mães "melgas" do colégio da filha, para a cidade onde vive e para estupidez humana. Eu confesso que personagens neuróticas me divertem e ri-me bastante com a Bernadette, de quem fiquei fã. A ironia, o sarcasmo e o humor conquistaram-me, assim como a forma como o livro está escrito. Toda a história é contada através de emails, cartas, notas e afins de vários personagens, com excepção das partes narradas pela Bee, a filha de 15 anos, que é quem liga os factos todos. Vamos perceber como e porquê a Bernadette desaparece e desejar que ela volte.
É "uma desenfreada comédia de costumes", como escreveu o The New York Times. O livro foi finalista do Women's Prize for Fiction 2013 e foi considerado um dos melhores 10 livros desse ano por vários meios de comunicação. O Washington Post chegou mesmo a publicar "Se ler apenas um livro este ano, que seja este". Há um artigo do Público bastante interessante e completo sobre a obra e a autora. Dei 4 estrelas.
TÍTULO ORIGINAL: Where'd you go, Bernadette?
Não há longe nem distância - Richard Bach
É uma estória pequenina, com uma grande mensagem. O autor leva-nos, através das suas metáforas, a reflexões sobre a amizade e o facto de que, para os sentimentos, não há distância. Estamos sempre perto de quem gostamos. A história é contada por um pássaro que vai visitar uma amiga que faz anos e, nessa viagem, encontra outras aves com quem reflete sobre este tema. É inspirador. E as ilustrações de Ron Wegen também valem a pena. 4 estrelas.
O escândalo Modigliani - Ken Follet
Este foi o segundo livro de Ken Follet que li, depois de ter lido "O Preço do Dinheiro" o ano passado. São duas obras escritas ainda nos anos 70, quando Follet era um jovem escritor e, certamente, não tinha a mestria na escrita que todos dizem ter hoje. A história só começa a ficar interessante a partir da segunda metade do livro, a primeira li com algum esforço. Cada capítulo fala de um conjunto de personagens que só percebemos mais tarde como se interligam. Mas as personagens não me cativaram, nem me consegui identificar com nenhuma delas.
Não detestei, dei-lhe duas estrelas. Tinha muitas expectativas por ser Ken Follet, porque a sinopse me despertou muita curiosidade mas na prática desiludiu-me. Não tinha pretensões de ser uma grande obra, percebe-se isso pela introdução do autor. A inexperiência de Follet na época talvez tenha transformado em "bonzinho" aquilo que podia ser "excelente". Uma vez li que "não há maus livros de Ken Follet, há livros menos bons". E este é, certamente, um deles.
Ir ao "Santo António à la Time Out", o arraial anual que a revista faz nos Santos Populares, na sexta-feira, dia 5.
Ouvir esta música que tem todo o espírito do verão.
Ver como evoluiu o biquíni em mais de 100 anos.
Conhecer o Top 10 mundial de destinos de lua-de-mel.
Participar num passatempo para ganhar uma sessão fotográfica com o vosso mais-que-tudo.
Ver como seria se os emojis fossem usados no cinema.
Experimentar esta receita para um pequeno-almoço ou lanche mais saboroso.
Conhecer os 15 discos mais vendidos de todos os tempos.
Saber quem são as 25 mulheres mais poderosas do mundo.
Ver como fazer exercício com uma amiga pode ser motivador.
Portanto, façam exercício, ouçam música, apanhem sol e vão às festas de Lisboa. Bom resto de semana.
Vamos fugir aos desenhos animados, aos filmes de animação e aos clássicos típicos da Disney. Hoje falamos de bons filmes para ver no Dia da Criança, que tanto podem ser vistos com os vossos filhos, sobrinhos, afilhados e netos, como por vocês mesmos. Aposto que eles vão gostar de ver e vocês de rever. Dá para voltar um bocadinho à infância, nem que seja durante uma hora e meia.
Mary Popppins (1964)
(Género: Comédia / Familiar / Fantasia / Musical)
Acho que qualquer um de nós gostava de ter tido uma ama como a Mary Poppins. Transformava todas as tarefas chatas em jogos e os dias eram uma aventura constante. Tudo começa quando chega a casa da família de Mr. Banks a voar, com o guarda-chuva a fazer de pára-quedas. Desde logo os filhos, Jane e Michael, percebem que ela é diferente: desce as escadas sentada no corrimão, tem uma mala de onde tira coisas sem fim e consegue fazer com que se salte para dentro de desenhos no chão. Com a ajuda e companhia de Bert, um limpa-chaminés interpretado por Dick Van Dyke, as surpresas são constantes e acaba por mudar a vida daquela família. É um filme bem-disposto, divertido e super amoroso.
Julie Andrews dá vida à personagem principal (antes de ir cantar para os montes austríacos, onde curiosamente também cuidava de crianças), com a qual ganhou o Óscar de Melhor Atriz, em 1965. O filme ganhou também os Óscares de Melhores Efeitos Visuais, Melhor Edição, Melhor Banda Sonora e Melhor Canção Original. Ainda não sabia eu falar inglês sequer e já cantava as músicas do filme, no meu inglês próprio da altura. Resumindo, Mary Poppins é, pra quem ousar entender, “supercalifragilistexpicialidocious”. Juro que sabia (e sei) dizer isto rápido e a cantar.
IMDb: 7.8/10
Realizador: Robert Stevenson
E.T. (1982)
(Género: Drama / Ficção Científica)
O E.T. marcou uma geração. Acho que não há ninguém que tenha nascido e crescido nos anos 80/90 que não tenha visto o E.T. e desejado ter um amigo igual. Foi uma das sensações cinematográficas da década e um dos maiores sucessos de bilheteira da história do cinema. Resumindo, é uma aventura de ficção científica para toda a família. Steven Spielberg, realizador, fez-nos gostar de extraterrestres.
É impossível não adorar o ET fofinho que vem parar à Terra e não derreter com a amizade dele com o Elliot, um miúdo de dez anos que o protege para que não seja capturado e transformado em cobaia pelos serviços secretos americanos e que o tenta ajudar a voltar ao seu planeta. A irmã mais nova de Elliot, interpretado por Henry Thomas, é a Drew Barrymore, com sete anos na altura. O boneco foi, supostamente, imaginado depois da equipa de Spielberg ter acrescentado os olhos e a testa de uma fotografia de Einstein à cara de um bebé. E ganhou vida através de uma pessoa baixinha dentro de um fato criado para o efeito. Há muitos efeitos especiais mas o boneco estava mesmo lá, fisicamente, nas cenas.
O filme ganhou 4 Óscares em 1983, incluindo Melhores Efeitos Visuais Especiais e Melhor Banda Sonora. E é um daqueles que nos enche o coração. É um dos meus filmes preferidos da vida e é impossível ver sem lenços ao lado.
IMDb: 7.9/10
Realizador: Steven Spielberg
Querida, encolhi os miúdos (1989)
(Género: Aventura / Comédia / Familiar)
Outro filme que é um clássico para quem cresceu nos anos 90. Eu perdi a conta das vezes que o vi. Wayne Szalinski é um cientista que tenta criar uma máquina para diminuir o tamanho de objectos. Depois de várias tentativas falhadas, encolhe sem querer os seus próprios filhos e dois amigos deles, filhos dos vizinhos. Os miúdos começam, então, uma luta pela sobrevivência contra perigos que numa situação normal não o seriam. Agora, com um tamanho minúsculo, têm que lutar contra inimigos como formigas, abelhas, cortadores de relva e até mesmo os pés dos adultos que andam no jardim, que para eles é quase uma selva e onde uma simples bolacha lhes parece algo gigante. Se nunca viram o filme (o que acho estranho) vejam o trailer para perceberem melhor o argumento e para ficarem cheios de vontade de o ver.
IMDb: 6.2/10
Realizador: Joe Johnston
Matilda (1996)
(Género: Aventura / Comédia / Familiar)
É a história de uma miúda, sobredotada e com poderes especiais, que vive numa família que não lhe liga nenhuma, que não a compreende e com a qual ela não se identifica. Matilda (Mara Wilson) é uma criança brilhante de apenas seis anos, que cresceu no meio de pais mal educados e ignorantes. Ambos desprezam a filha, a ponto de se esquecerem da sua idade ou de matriculá-la na escola. Matilda passa os dias em casa sozinha ou na livraria, onde aprendeu a ler sem ajuda. Até que descobre que consegue mover objetos e que tem poderes mágicos, na mesma altura em que começa a ir para a escola, onde encontra outro tipo de problemas. Quando começa a ter controle sobre a magia que tem, cria vingançazinhas contra quem lhe fez mal e acaba por ajudar quem gosta, incluindo a professora que vai ter um papel importante na sua vida. Danny DeVito realizou e protagonizou o filme, como pai da Matilda, que é baseado no livro com o mesmo nome. É um filme infantil super fofinho para verem com as vossas crianças.
IMDb: 6.8/10
Realizador: Danny DeVito
Beethoven (1992)
(Género: Comédia / Familiar)
Quem nunca pediu um cão aos pais quando era criança? Então nos anos 90 acho que todos os miúdos devem ter pedido um São Bernardo por causa deste filme. É daqueles filmes de domingo à tarde. Uma comédia familiar em que um casal aceita ficar com um cachorrinho que aparece no jardim, a pedido dos três filhos. O pai, interpretado por Charles Grodin, acha que o cão só lhe dá dores de cabeça e tem ciúmes da relação e atenção que o resto da família dá a Beethoven. Mas a verdade é que o cão ajuda toda a família em situações complicadas. Claro que depois começam os problemas quando um veterinário criminoso tenta virar a família contra o cão para ficar com ele e usá-lo como cobaia para experiências e daí desenvolvem-se uma série de situações que fazem com que quem está a ver fique a torcer para que o Beethoven escape e viva feliz para sempre com a família.
IMDb: 5.5/10
Realizador: Brian Levant
Junho é o meu mês preferido do ano.
É o mês das festas, tantas e tão boas.
É o mês em que Lisboa se enfeita e ganha vida.
É o mês em que começa oficialmente o verão.
É o mês que nos dá o balanço do ano, que vai a meio.
E é o mês que guarda o meu dia.
Entramos em Junho com o Dia da Criança. Com a Feira do Livro em alta. Em Lisboa, começam os Santos Populares, que adoro. Há cor, há música, há comida e bebida por todo o lado e há, sobretudo, gente feliz. Há um espírito que só se vive na cidade uma vez por ano e é tão bom. Também há as Festas de Oeiras, onde moro. Portanto, onde quer que vá há festa, há cheiro a sardinha assada e a manjericos, há canções e rimas populares, há sempre alguém de cerveja na mão. Em Junho começa o verão. Pomos os pés na areia pela primeira vez, sentimos as férias mais perto, temos noites quentes e fins de tarde nos petiscos. E para finalizar o mês em bom, faço anos no último fim de semana.
É um mês em festa. É o meu mês preferido. Bem-vindo Junho.
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