Sem tirar o mérito aos Globos de Ouro, queremos o Jimmy Fallon nos Óscares. Sou fã dele, acho-lhe um piadão e acho que dava um apresentador brutal da cerimónia. Nos últimos anos tivemos Ellen Degeneres, tivemos Neil Patrick Harris e até o Chris Rock (de quem não sou fã, mas que esteve muito bem). Pessoas ligadas ao Humor que deram um je ne sais quoi diferente à Gala. Que faça os Globos de Ouro em 2017, tudo bem... Mas também queremos #JimmyNosÓscares.
Por favor digam-me o que acham, que já li opiniões tenebrosas por essa Internet fora.
Isto não é um post sobre moda mas quero mostrar-vos os vestidos que mais gostei na red carpet dos Óscares e os vestidos que "oh-my-god-please-dont-do-that". Um apontamentozinho para dizer que gosto muito desta tendência de cabelos soltos e, muitos deles, ao natural.
OS PREFERIDOS
Alicia Vikander Charlize Theron Jennifer Lawrence
MUDAVA QUALQUER COISINHA, MAS NÃO DESGOSTO
Brie Larson - Tirava-lhe aquele cinto e mudava-lhe um bocadinho as alças e entrava na categoria acima.
Julianne Moore - Mais uma vez...mudava aquelas alças e ficava um mimo.
Olivia Wilde - Abram alas que ela(s) quer(em) passar, quer(em) passar... Cheia de calor mas bonita, nada que não se tivesse já visto antes. Só lhe tirava aquela gargantilha.
Cate Blanchett - Não gosto dos penduricalhos, mas a cor e o corte assentam-lhe na perfeição.
GOSTO, MAS É MAIS DO MESMO
Sofia Vergara Lady Gaga Jennifer Gardner
ESPERAVA TÃÃÃO MAIS DE VOCÊS
Olivia Munn Rachel McAdams Sophie Turner
Estas miúdas andam sempre tão giras, tão bem vestidas e aparecem-me assim nos Óscares... Então a Rachel McAdams que na noite anterior foi tão gira para os Spirit Awards, podia ter levado um modelito mais animado ontem.
#SOMOSTODOSAPEQUENASEREIA
Saoirse Ronan Naomi Watts
OS TERRÍVEIS OU "COMO É QUE CONSEGUIRAM SAIR ASSIM DE CASA?"
Kerry Washington Kate Winslet Heidi Klum Amy Poehler
ESPELHO MEU, ESPELHO MEU, HAVERÁ ALGUÉM MAIS PÚRPURA DO QUE EU?
Tina Fey Reese Whiterspoon
SOU A MARGOT ROBBIE POSSO VESTIR TUDO O QUE EU QUISER QUE
Com muito sono, nervosa e a torcer muito... Vi o Leo ganhar o Óscar em directo! Que emoção!!! Posso garantir que a sala do Dolby Theatre foi abaixo quando se ouviu o nome dele e que toda a gente estava muito feliz por finalmente vê-lo a ser reconhecido pela Academia. Já para não falar da reacção da Kate Winslet que nos representou a todos! O discurso durou mais que 45 segundos, não começaram a tocar a música para expulsá-lo e aguentou bem a emoção para conseguir dizer tudo o que tinha para dizer. É o maior!
Se mandasse eu na Academia e pudesse escolher os vencedores da noite, quem saía com
a estatueta na mão eram estes:
MELHOR ACTOR: Leonardo DiCaprio (The Revenant)
Está brutal. As expressões, os olhares...valem mais que mil palavras. O Leo deu tudo neste filme e espero que seja este ano que leve a estatueta para casa. Se concordam então dêem força à Oração a Leonardo DiCaprio.
MELHOR ACTRIZ: Brie Larson (Room)
Incrível a interpretação de Brie Larson neste filme, que é um dos meus preferidos do ano. Intensa, é a palavra certa para descrevê-la. Merece, sem dúvida, o Óscar de Melhor Actriz. E se ganhar, é caso para dizer que à primeira é de vez.
MELHOR ACTOR SECUNDÁRIO: Tom Hardy (The Revenant)
Dizem que é o Sylvester Stallone que vai ganhar, pelo filme Creed. Eu dava ao Tom Hardy pelo The Revenant, sem pestanejar.
MELHOR ACTRIZ SECUNDÁRIA: Alicia Vikander (A Rapariga Dinamarquesa)
Apesar de Eddie Redmayne (Elinar Wegener) ser a figura principal do filme, na realidade a verdadeira rapariga dinamarquesa é a sua mulher, Gerda Wegener. Brilha (quase) tanto como ele. Esta seria a minha escolha, apesar de saber que a preferida na corrida ao Óscar é a Kate Winslet, pelo filme Steve Jobs, que já ganhou o Globo de Ouro, apesar de eu achar o papel dela completamente banal.
A missão de ver todos os filmes que fazem parte da categoria "Melhor Filme" antes da cerimónia dos Óscares foi bem sucedida. No total são oito nomeados, filmes muito diferentes entre si, uns muito bons, outros que não gostei tanto. Os meus três preferidos são Room, Spotlight e The Revenant. Foram, sem dúvida, os que mais mexeram comigo. The Martian também me surpreendeu muito pela positiva e Mad Max, contrariamente ao que pensava, acabei por gostar.
The Revenant
Depois de ter falado deste filme aqui, não há muito mais a dizer, a não ser repetir que adorei. Não sei se leva o Óscar para casa, porque há muita gente a favor do Mad Max, mas é o meu preferido. A Fotografia é excelente e as interpretações dos actores valem muito a pena. Foi filmado, em vários momentos, com condições complicadas, exigiu tempo, dedicação e entrega. Iñarritu pode não receber o Óscar de Melhor Realizador, porque já o levou para casa o ano passado em Birdman, mas fez um trabalho brutal com este filme. Está nomeado também para Melhor Actor e Melhor Actor Secundário, Melhor Fotografia, Melhor Caracterização, Melhor Guarda-Roupa, Melhor Direcção Artística, Melhor Montagem, Melhores Efeitos Visuais, Melhores Efeitos Sonoros e Melhor Mistura de Som.
Spotlight
Sabem aqueles filmes em que nem damos pelo tempo passar? O Spotlight é assim. Sabia quer era sobre Jornalismo e isso fez-me ficar muito curiosa (fala a jornalista). Baseado numa história real, o drama mostra um grupo de jornalistas do 'The Boston Globe', que fazem parte de uma equipa de jornalismo de investigação chamada Spotlight, que vai atrás de um caso sobre abuso de crianças por padres católicos. Reunem testemunhos, documentos e tentam tudo para dar a conhecer ao mundo esta história.
Room
Um dos melhores filmes do ano! Fui vê-lo ao cinema e foram quase duas horas de tensão. Chorei, sofri com a história, fiquei nervosa. Foi o filme que mais mexeu comigo desta lista. Saí do cinema e não conseguia deixar de pensar nele. E o miúdo...que actor do caraças. Merecia uma nomeação para os Óscares também. Se ainda não viram, não percam este filme. É sobre uma mãe que vive em cativeiro com o filho de cinco anos, fruto dos abusos de um homem que a raptou quando tinha 17 anos. Cria um mundo dentro de um quarto minúsculo, para que o filho consiga ser um menino minimamente feliz. Depois de várias tentativas conseguem escapar (isto não é spoiler, está no trailer) e mostra-nos como se tentam adaptar novamente a uma realidade que a criança nunca conheceu e que a mãe já tinha esquecido.
The Martian (Perdido em Marte)
Foi o primeiro filme dos nomeados que vi, ainda não tinham sido conhecidas sequer as nomeações deste ano. Ao início pensei "pronto, mais um filme cliché no espaço...", mas depois acabou por me surpreender. O Matt Damon está muito bem e a história está bem contada. Um dos austronautas é tido como morto e abandonado em Marte. A partir daqui tem que se desenrascar sozinho para sobreviver, arranjar uma forma de criar alimentos porque a comida que tem é limitada e fazer tudo para conseguir comunicar com a Terra para que descubram uma forma de o salvar. Tem momentos cómicos, momentos de tensão e vê-se muito bem.
Mad Max: Fury Road
Confesso que era daqueles filmes que não tinha a mínima curiosidade para ver. Mas, para meu próprio espanto, gostei. Claro que 70% se deve ao facto de ter o Tom Hardy lá metido, mas isso agora não interessa nada. É um filme de acção, passado no meio de um deserto, sempre em andamento num camião com miúdas a fugir e os vilões da história atrás delas. É a forma mais básica de explicar o filme. Tem quase as mesmas nomeações que o The Revenant e é o preferido de muitos na corrida ao Óscar de Melhor Filme. Se vai ganhar, não sei. Mas se gostam de filmes de acção, vale a pena ver.
The Big Short (A queda de Wall Street)
Outro filme baseado em factos reais. Se não percebem nada de Economia, Finanças e não fazem ideia de como e porquê começou a crise financeira mundial, precipitada pela falência do banco de investimentos norte-americano Lehamn Brother, em 2008, então este filme é para vocês. É quase uma aula de economia explicada como se fossemos crianças de cinco anos, por Ryan Gosling, Brad Pitt e Christian Bale, querem melhor? O filme passa-se entre 2005 e 2008 e explica como começou a crise e porquê, tentando simplificar expressões e especificidades económicas ao comum dos mortais. A verdade é que temos que estar com atenção porque se perdemos algumas explicações ao início, ficamos perdidos o filme todo. Está também nomeado para Melhor Realização e Melhor Argumento Adaptado. Não sei se leva estatuetas para casa, mas vale a pena ver nem que seja pela curiosidade de perceber melhor estas questões económicas explicadas pelas estrelas de Hollywood.
Brooklyn
Para mim é o mais fraco dos oito. Foi o último desta lista que vi, sem grandes expectativas e não me surpreendeu. Aliás, não percebo sequer a nomeação. Substituía-o pelo Trumbo (que gostei dez vezes mais e só tem nomeação para Melhor Actor). O filme retrata a história de uma jovem irlandesa que, nos anos 50, sai do seu país à procura de uma vida melhor nos EUA. Instala-se em Brooklyn e vamos acompanhando a sua adaptação ao novo país, nova cidade e novos costumes. Apaixona-se por um italiano, mas um acontecimento triste na família obriga-a a voltar para a Irlanda e ficar dividade entre os dois países, entre dois amores, entre a razão e o coração. Enfim, um drama que não perdem nada por não ver.
Bridge of Spies (Ponte dos espiões)
Um filme de espiões na Guerra Fria. Já vimos isto antes? Já. Mas Spielberg pegou no filme à sua maneira para nos contar a história de James Donovan, um advogado americano encurralado no centro da Guerra Fria, quando a CIA o envia numa missão quase impossível: negociar a libertação de um piloto americano, que se encontra detido na União Soviética. Tom Hanks a ser Tom Hanks, já se sabe que é bom e Mark Rylance, nomeado para Melhor Ator Secundário - com probabilidades de ganhar - tem uma interpretação excelente. Está nomeado também para Melhor Argumento Original, Melhor Direcção Artística e Melhor Banda Sonora.
MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
Se fosse eu a escolher, era o Inside Out que ganhava o Óscar de Melhor Filme de Animação. Não vi os outros quatro, é verdade, mas este filme está tão giro, tem uma ideia tão original e pormenores tão bem pensados que, para mim, é o vencedor da noite. Se ainda não viram, não sabem o que estão a perder.