Tirem o Bieber da minha cabeça!!!
Ele está em todo o lado. E isso seria uma coisa suportável se esse "todo o lado" não incluísse a minha cabeça. O miúdo decidiu instalar-se por lá há umas semanas e deve estar confortável porque não quer sair. Não me interpretem mal. Continuo a achá-lo um puto estúpido que tenta dominar aquele cabelo desde os tempos em que nem barba tinha. Mas as músicas ficam no ouvido. E na cabeça. Ficam em todo o lado, porque não se ouve outra coisa. E se antes os hits dele eram cantados e dançados de forma histérica por adolescentes de 15 anos, agora estão a chegar à minha geração - que é como quem diz: já só faltam dois anos para os 30.
E porquê? Porque ele ficou mais giro, mais apetitoso, mais homezinho? Não...valha-me Deus nosso senhor dos homens com pêlo e barba rija! Continuo sem suportar aquela cara constante de quem comeu ovos estragados e não os consegue vomitar. Mas temos que admitir que as músicas são qualquer coisa. Reparem que pus um ponto final a seguir a "coisa", não disse "boa" nem "má", porque ainda não consegui definir.
Primeiro foi o "Sorry". Não consigo parar de ouvir isto. Gosto. Tenho que admitir que gosto. Anima-me. Dá-me vontade de dançar. Aliás, gostava de dançar como as meninas do videoclip que, por sinal, também gosto.
Depois ouvi a música dele com Skrillex. Outra que anda em "repeat" na minha vida há mais tempo do que eu gostaria de admitir.
E, por fim, ainda se sai com a "What do you mean?", que inundou as rádios todas, assim como o meu espaço cerebral.
Tenho amigos que compreenderam o meu sofrimento e se juntaram ao movimento "não-somos-fãs-do-Bieber-mas-não-conseguimos-tirar-as-músicas-novas-dele-da-cabeça" e outros que disseram só "A sério, Sandra, volta ao normal, por favor!".
Há por aí alguém que esteja a sofrer do mesmo mal? Acusem-se para não me sentir tão sozinha nesta luta.