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Champagne Choque

Champagne Choque

Magnum Store sem glamour

Ando em negação com o fim do verão. Então, no domingo decidi ir à Magnum Store, no Chiado, de que tanta gente fala desde que abriu no início de Junho. Via fotografias deliciosas pelo Instagram fora de magnuns com pepitas em cima e, sendo um dos meus gelados preferidos, ficava a babar. Um sítio onde podemos personalizar os nossos magnuns? Que pequeno paraíso, pensei eu. E não descansei enquanto não fui lá. 

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Cheguei a meio da tarde, estava uma fila que descia as escadas da entrada da loja. Muito bem, esperámos. Andou rápido. Quando chegámos ao início da fila, havia uma menina a explicar como aquilo funciona. "Escolhem o tipo de gelado que querem, normal ou double, escolhem o tipo de chocolate entre branco, de leite e escuro, depois escolhem três toppings e no final ainda o chocolate que querem pôr por cima". Muito bem. "Agora a pessoa que vai pagar vai para uma fila e a que não paga fica noutra". Oi? Então vou ficar aqui sozinha à seca numa fila enquanto a outra pessoa também sozinha à seca noutra fila? Claro, tem toda a lógica. Ainda para mais porque a fila de quem não vai pagar é onde ficam as restantes três, quatro, cinco pessoas de cada grupo, ali todas acomuladas numa confusão de gente.

 

Quando finalmente chegamos ao balcão onde podemos escolhemos os toppings, ainda mal tivemos tempo de ver tudo o que há já nos estão a perguntar o que queremos. Acabamos por escolher à pressão (tal e qual este vídeo), sem ter a certeza se é a escolha certa, ainda para mais quando os toppings estão mal sinalizados e nem percebemos bem o que é o quê. 

 

Podiam perfeitamente ter um cartaz na parede com a lista dos ingredientes, que facilitava muito a vida aos clientes e a deles próprios. Então, lá escolho os três à pressão (bocados de caramelo, pepitas de praliné e amêndoa torrada rosa) e depois chocolate negro por cima. O senhor do Magnum faz o meu gelado e passou-me a caixinha com um guardanapo por baixo. Tudo muito bem não fosse aquilo vir cheio de chocolate por fora... Era chocolate na caixa, no guardanapo e, claro, nas minhas mãos.  Que agradável. 

 

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Lá encontramos duas escassas cadeiras para nos sentarmos. Não percebo porque é que um espaço tão amplo tem os lugares sentados tão reduzidos. Bom, vamos lá então provar esta maravilha. Primeira dentada, caem toppings por todos os lados... É bocados de caramelo, praliné e amêndoa torrada pelo colo, pelo chão, por todo o lado. E não comecem já a chamar-me badalhoca porque desafio-vos a tentarem comer aquilo sem fazer badalhoquice. É IMPOSSÍVEL comer um Magnum destes de forma asseada. A prova é que anda sempre lá um empregado de vassoura em punho a varrer o chão e limpar as mesas a cada dois minutos.

 

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A meio já estava enjoadissíma. Com o praliné todo colado nos dentes, com chocolate por todo o lado e a pensar porque é que me meto nestas coisas. É pouco glamour para muita javardice. Meu rico Magnum de amêndoas ou double de caramelo. TRÊS EUROS POR ESTA COISA. Não vale assim tanto a pena. Digo eu.