Pôr música de Natal enquanto se faz a árvore? Pôr música de Natal para cozinhar uns bolinhos e biscoitos para o lanche de fim de semana? Pôr música de Natal a tocar enquanto se fazem as tarefas chatas como arrumar roupa, pôr a máquina a lavar e limpar o pó? Sim, sou dessas que ouve músicas de Natal durante o mês de Dezembro para qualquer coisa que faça. São músicas que me animam, me confortam e me fazem entrar dentro do espíritio da época. É uma mania, pronto.
Tenho as minhas músicas de Natal preferidas, que me aquecem o coração sempre que as ouço. Algumas são muito conhecidas e muito clichés da época, mas são clássicas e eu adoro.
Have Yourself a Merry Little Christmas - Frank Sinatra
Se esta música não vos aquece o coração, então têm uma pedra no lugar onde ele devia estar.
Esta música lembra-me o Sozinho em Casa, lembra-me noites frias de Inverno a beber um chá à lareira,
lembra-me as luzes da árvore a piscar. É a minha preferida, sem dúvida.
Jingle Bell Rock - The Platters
Esta é capaz de ser a minha segunda música preferida de Natal.
É impossível não ficar logo de bom humor ao ouvi-la. Adoro!
It's Beginning to Look A Lot Like Christmas - Bing Crosby
Outra clássica da época, cantada pelo Bing Crosby que é a versão que mais gosto. E se viam esta frase
apenas em legendas de fotografias no Instagram ficam a saber que sim, é o nome de uma música.
Rockin' Around the Christmas Tree - Brenda Lee
Outra que me lembra o Sozinho em Casa, as festas de família com muita gente,
muita confusão, muitas gargalhadas, como se quer e deve ser.
All I want for Christmas - Maria Carrey
Não podia deixar de ter esta aqui. É a música de Natal mais tocada de sempre e eu confesso que adoro.
Não me canso de a ouvir todos os anos, sei a letra de cor e canto a plenos pulmões se for preciso.
Sleigh Ride - The Ronettes
White Christmas - Michael Bublé
Não podia faltar por aqui o Bublé, que tem álbuns dedicados às festividades natalícias,
com covers de várias músicas famosas de Natal, como esta.
Let It Snow! Let It Snow! Let It Snow! - Dean Martin
Termino a lista com o Let it Snow, outro clássico que nunca passa de moda.
Eu sou fã do The Voice. Gosto do formato do programa e acho que é dos melhores que andam por aí tipo Ídolos, X Factor e outros tantos. Acho que o que importa ali é realmente o talento para a música e não fazer dos concorrentes bobos da corte para quem está em casa se rir um bocadinho. Só está lá quem canta minimamente bem. Acho que o júri respeita os concorrentes, não goza com eles e até ficam sentidos quando não podem ficar com alguns. É um programa com coração e com respeito e eu gosto disso.
Além de que adoro a Marisa Liz. Não sou especialmente fã dos Amor Electro, sou mesmo fã é dela como pessoa. Acho que tem uma personalidade forte, diz o que pensa, emociona-se, trata os concorrentes com carinho e respeito, não se acha melhor que eles... Gosto mesmo dela. E acho piada à dinâmica que ela tem com o Mickael e o Anselmo. A Áurea é a única que que anda ali um bocado perdida...mas sei que faz falta alguém com o seu estilo musical.
Não segui a primeira edição, mas na segunda edição, em 2014, o meu preferido era o Luís Sequeira. Conquistou-me logo na prova cega com aquela música que adoro e com o timbre dele que é brutal. Mas ganhou o Rui Drummond, de quem também gosto desde a Operação Triunfo. O ano passado a Deolinda nem deu hipótese... Mereceu ganhar com aquele vozeirão que se estivesse lá fora já era conhecida a nível mundial.
Já acabaram as provas cegas e no próximo domingo começam as batalhas. Tenho pena que o que mais gostei (Fernando que cantou Adele e que tem a prova cega deste ano com mais visualizações no Youtube) tenha ido para a equipa do Mickael, porque gostava que este ano ganhasse a Marisa. Vamos ver.
Já tenhos os meus preferidos, seja pela voz, pela escolha da música, pela personalidade e pelo que conseguiram passar enquanto cantavam. São eles:
Equipa Marisa
Equipa Mickael
Equipa Áurea
Equipa Anselmo
Vamos ver como isto corre. E vocês, vêem o The Voice? Quais são os vossos preferidos? Contem-me tudo.
Em que posso partilhar este tipo de músicas aqui sem ficarem mal impressionados com o meu gosto musical. Não sou a maior fã de kizombadas, mas esta ficou-me no ouvido desde que uma amiga me mostrou. E só para constar... "nhanhado" significa "sem jeito"...não sejam badalhocos.
Ainda posso? Ainda dá para falar dos melhores de 2015? Pronto, então aqui vai.
LIVROS
O livro que mais me marcou este ano foi, sem dúvida, "Mataram a Cotovia" (To Kill a Mockingbird), de Harper Lee. 5 estrelas. Daria mais, quantas mais houvessem. "Contos", de Oscar Wilde foi também uma das melhores leituras do ano. Os outros três (um de fantasia, um português e um de não-ficção) também marcaram as minhas leituras e, por razões diferentes, entram nesta lista.
FILMES
Melhor filme de 2015 é o "The Revenant", apesar de o ter visto já em 2016. Se falarmos dos filmes de 2015 vistos durante 2015, talvez seja o "The Martian". Mas se generalizarmos para os melhores filmes que vi em 2015, lançados em anos anteriores, o pódio vai para "Midnight in Paris" (2011), "Wolf of Wall Street" (2013) e "Saving Mr. Banks" (2013). Filmes brutais, com enredos fortes e tocantes que me encheram as medidas.
SÉRIES
Três séries que comecei a ver este ano e viciei:
- "How to get away with murder" (2014) - não consegui largar até ver tudo.
- "The Affair" (2014) - é esquisitinha, mas adoro o facto de os episódios serem divididos e termos a visão masculina e feminina em separado.
- "Empire" (2015) - Não acho que seja uma obra-prima das tv shows americanas e às vezes é um bocado forçada, mas adoro a Cookie e isso disfarça um bocadinho as falhas.
Das séries que já via, dei continuação a mais uma dúzia delas e, como não consegui escolher A melhor, decidi destacar três momentos que me marcaram:
O final de Revenge - aiiii o que eu chorei
A maldade que a Shonda fez ao Derek em Grey's Anatomy
Saber FINALMENTE quem é a "A" em Pretty Little Liars
MÚSICAS
Esta é capaz de ser a categoria mais difícil. Porque oiço muita coisa de estilos diferentes e estou constantemente a ouvir músicas mais antigas que são as minhas preferidas. Mas se tivesse que escolher músicas que me marcaram (sejam ou não de 2015) e porque representam diferentes momentos do ano:
2015 foi também o ano em que explorei, como deve ser, todo um mundo cibernético que existe para além das portas do youtube e em que conheci grande parte dos canais que hoje sigo fielmente. A destacar:
Ele está em todo o lado. E isso seria uma coisa suportável se esse "todo o lado" não incluísse a minha cabeça. O miúdo decidiu instalar-se por lá há umas semanas e deve estar confortável porque não quer sair. Não me interpretem mal. Continuo a achá-lo um puto estúpido que tenta dominar aquele cabelo desde os tempos em que nem barba tinha. Mas as músicas ficam no ouvido. E na cabeça. Ficam em todo o lado, porque não se ouve outra coisa. E se antes os hits dele eram cantados e dançados de forma histérica por adolescentes de 15 anos, agora estão a chegar à minha geração - que é como quem diz: já só faltam dois anos para os 30.
E porquê? Porque ele ficou mais giro, mais apetitoso, mais homezinho? Não...valha-me Deus nosso senhor dos homens com pêlo e barba rija! Continuo sem suportar aquela cara constante de quem comeu ovos estragados e não os consegue vomitar. Mas temos que admitir que as músicas são qualquer coisa. Reparem que pus um ponto final a seguir a "coisa", não disse "boa" nem "má", porque ainda não consegui definir.
Primeiro foi o "Sorry". Não consigo parar de ouvir isto. Gosto. Tenho que admitir que gosto. Anima-me. Dá-me vontade de dançar. Aliás, gostava de dançar como as meninas do videoclip que, por sinal, também gosto.
Depois ouvi a música dele com Skrillex. Outra que anda em "repeat" na minha vida há mais tempo do que eu gostaria de admitir.
E, por fim, ainda se sai com a "What do you mean?", que inundou as rádios todas, assim como o meu espaço cerebral.
Tenho amigos que compreenderam o meu sofrimento e se juntaram ao movimento "não-somos-fãs-do-Bieber-mas-não-conseguimos-tirar-as-músicas-novas-dele-da-cabeça" e outros que disseram só "A sério, Sandra, volta ao normal, por favor!".
Há por aí alguém que esteja a sofrer do mesmo mal? Acusem-se para não me sentir tão sozinha nesta luta.
Todos se lembram da Blair Waldorf de Gossip Girl, certo? Primeiro que tudo, vamos tentar dizer o nome dela sem nos engarnarmos: Leighton Meester. (Lê-se " leí-ton mis-ter").
Agora que ultrapassámos este pormenor, vamos ao que interessa. Pois que além de ser uma IT girl lá nas Américas e ter sido mãe há pouco tempo (com o Seth Cohen de O.C. - how cool is that?) ainda tem uma voz que se não vos embalar o final de tarde, mais vale irem ouvir as bonitas bandas dos programas de domingo à tarde. Descobri recentemente este dueto que ela fez com a Dana Williams, também cantora e compositora. Sabem aquelas músicas que vos acalmam nos dias em que chove lá fora? É esta. (ainda que esteja um calor ao melhor nível de agosto hoje) Não tem um vozeirão como a Beyoncé, mas eu gosto da voz dela.
Acho que a primeira vez que a ouvi cantar e que fiquei a conhecer esta faceta dela, foi nesta música dos Cobra Starship há uns 6 anos atrás, quando Gossip Girl ainda estava no ar. E aqui não é só a voz. Ela incorpora toda aquela coisa de rock star sem o ser. Quem nunca teve o sonho de ser uma rock star e cantar para uma multidão num palco gigante, fazer videoclips e poder usar cabedal da cabeça aos pés e beber bebidas brancas antes do meio-dia?