Os 30 chegam a todos...até ao Vitinho!
Bem, se parar para pensar...eu tenho 28 e o Vitinho existia na minha infância. Portanto, não é de estranhar a sua chegada aos big thirty. Só é um pouco deprimente porque se ele lá chegou, eu para lá caminho, maaaaaaaas vamos esquecer esse pormenor.
Vitinho, eterno amigo, serás sempre o nosso bebé, tal e qual as mães dizem aos filhos. Mas neste caso, serás mesmo porque foste eternizado nessa figura de criança extremamente bronzeada, com um macacão amarelo e um chapéu de palha, ninguém sabe bem porquê. Eras o delírio da criançada no final dos anos 80 e início dos 90 e foste a salvação de muitos pais na hora de por as crias a dormir. Era Deus no céu e Vitinho na Terra dos Sonhos. Avé Vitinho!
"Está na hora da caminha, vamos lá dormiiiiiir". Se o Vitinho ia para a caminha, então nós também queríamos ir. Tudo pelo Vitinho! Bateu um pouco de nostalgia agora.
E a almofada? Que ícone da infância daquela altura. É mais ou menos como o Whatsapp é para nós hoje em dia... Naquela altura nenhum miúdo viva sem a almofada do Vitinho. Eu tive uma. Toda a gente teve uma. Calhou-lhe o triste destino de ir para um saco frio e solitário no sotão, mas durante os primeiros anos da minha infância foi uma almofada amassada e feliz.
Fotografia: Google
Apesar de tudo, diz que o miúdo não foi criado inocentemente. Claro que houve mãozinha de marketing por trás da coisa. Nasceu a 2 de fevereiro de 1986 para uma campanha publicitária da Milupa, mas com o sucesso foi pescado pela RTP. E ainda bem.
Querido Vitinho, Parabéns!